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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Amor em base individual


16 Não é difícil amar o próximo em base coletiva, como grupo. Mas amar as pessoas individualmente é outra história. Por exemplo, o amor de algumas pessoas ao próximo não vai além de fazer uma doação para uma instituição de caridade. De fato, é muito mais fácil dizer que amamos o próximo do que amar um colega de trabalho que parece não se importar nem um pouco conosco, um vizinho insuportável ou um amigo que nos decepciona.
17 Nessa questão de amar as pessoas em base individual, podemos aprender de Jesus, que refletiu com perfeição as qualidades de Deus. Embora tenha vindo à Terra para tirar os pecados do mundo, ele mostrou amor por pessoas individuais — uma mulher doente, um leproso, uma criança. (Mateus 9:20-22; Marcos 1:40-42; 7:26, 29, 30; João 1:29) De modo similar, mostramos amor ao próximo pela maneira como lidamos com as pessoas com quem temos contato no dia-a-dia.
18 Nunca devemos esquecer-nos, porém, que o amor ao próximo está relacionado com o amor a Deus. Embora Jesus ajudasse os pobres, curasse os doentes, alimentasse os famintos e ensinasse as multidões, seu motivo para fazer tudo isso era auxiliar as pessoas a se reconciliar com Jeová. (2 Coríntios 5:19) Jesus fez todas as coisas para a glória de Deus, sem nunca se esquecer de que ele representava e refletia o Deus a quem amava. (1 Coríntios 10:31) Por imitarmos o exemplo de Jesus, nós também podemos mostrar verdadeiro amor ao próximo e, ao mesmo tempo, continuar a não fazer parte do mundo da humanidade má.
De que maneira amamos o próximo como a nós mesmos?
19 Jesus disse: “Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.” É normal nos preocuparmos com nós mesmos e termos certa medida de amor-próprio. Se não fosse assim, esse mandamento não faria muito sentido. Não se deve confundir esse tipo correto de amor com o amor egocêntrico mencionado pelo apóstolo Paulo em 2 Timóteo 3:2. Em vez disso, trata-se de um sentimento apropriado de auto-estima. Um erudito bíblico descreveu esse sentimento como “amor-próprio equilibrado, que não é nem narcisista, do tipo ‘eu sou o melhor’, nem masoquista, do tipo ‘eu não presto para nada’”.
20 Amar os outros como a nós mesmos significa que os vemos como gostaríamos de ser vistos e os tratamos como gostaríamos de ser tratados. Jesus disse: “Todas as coisas, portanto, que quereis que os homens vos façam, vós também tendes de fazer do mesmo modo a eles.” (Mateus 7:12) Note que Jesus não disse para ficarmos remoendo o que outros nos fizeram e depois pagarmos na mesma moeda. Em vez disso, devemos pensar em como gostaríamos de ser tratados e então agir de acordo. Observe também que as palavras de Jesus não se limitam a amigos ou a irmãos espirituais. Ele usou a palavra “homens”, talvez para indicar que é assim que devemos agir com todas as pessoas que encontramos.
21 O amor ao próximo nos protegerá contra fazer o que é mau. O apóstolo Paulo escreveu: “O código da lei: ‘Não deves cometer adultério, não deves assassinar, não deves furtar, não deves cobiçar’, e qualquer outro mandamento que haja, está englobado nesta palavra, a saber: ‘Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.’ O amor não obra o mal para com o próximo.” (Romanos 13:9, 10) O amor nos motivará a procurar maneiras de fazer o bem a outros. Por amarmos nossos semelhantes, demonstramos que também amamos aquele que criou o homem à Sua imagem, Jeová Deus. — Gênesis 1:26.

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