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sábado, 27 de outubro de 2007

ÚNICA SAÍDA

Leitura bíblica: Lucas 13.1-5
1. Naquela ocasião, alguns dos que estavam presentes contaram a Jesus que Pilatos misturara o sangue de alguns galileus com os sacrifícios deles.
2. Jesus respondeu: Vocês pensam que esses galileus eram mais pecadores que todos os outros, por terem sofrido dessa maneira?
3. Eu lhes digo que não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão.
4. Ou vocês pensam que aqueles dezoito que morreram, quando caiu sobre eles a torre de Siloé, eram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém?
5. Eu lhes digo que não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão.

Se não se arrependerem, todos vocês também perecerão (Lc 13.5)

“Estou inocente do sangue desse homem" (Mt 27.24). Com essas palavras, Pôncio Pilatos, governador da Judéia, lavando suas mãos, tentou eximir-se da culpa na condenação de Jesus. Era homem perverso e sanguinário e, segundo o nosso texto, submeteu ao sofrimento alguns galileus, misturando o sangue deles com sacrifícios (v.1). Cristo ouviu a insinuação que fizeram. Queriam associar o pecado com o sofrimento, idéia muito generalizada até os dias de hoje. É bem possível que, se fossem fariseus - caracterizados por senso próprio de justiça - não admitiriam ser confundidos com os galileus sacrificados. Jesus, porém, não lhes permitiu qualquer subterfúgio e, com clareza, afirmou: "Vocês pensam que eles eram mais pecadores por ter sofrido dessa maneira?" (v 2). E acrescentou: "Todos vocês perecerão se também não se arrependerem".
É bom saber que nem todo sofrimento é causado pelo pecado, e também que não há qualquer pecado que possa ser atenuado pelo simples sofrimento. O homem, sofrendo ou não, busca saídas para sua iniqüidade. Quer sacudir o peso de sua culpa, aliviar sua consciência, encontrar atalhos ou desvios na sua trajetória para Deus. Não consegue êxito. No relacionamento com Deus não há nenhum "jeitinho" ou "quebra-galho", comparações, autojustificação e outros expedientes que possam mudar a situação do homem afastado de Deus. Para a reconciliação com o Criador só há um caminho. Uma única saída: arrependimento e confiança em Jesus. É preciso sensatez! Se é certo que precisamos de um exame íntimo para "viver" o arrependimento, obra provocada pelo Espírito Santo, também é certo que devemos abrir nosso coração à graça de Cristo para receber perdão e paz com Deus. É verdade! O sofrimento purifica a alma. Mas é a conversão - mudança de mente - que traz a paz definitiva ao coração. Você tem muitos caminhos, mas uma única saída: Cristo. Use-a. - CT

Arrependimento: porta aberta para o ajuste com Deus.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

PRECIPITAÇÃO

Leitura bíblica: Juízes 11.29-35

29. Então o Espírito do SENHOR se apossou de Jefté. Este atravessou Gileade e Manassés, passou por Mispá de Gileade, e daí avançou contra os amonitas.
30. E Jefté fez este voto ao SENHOR: “Se entregares os amonitas nas minhas mãos,
31. Aquele que estiver saindo da porta da minha casa ao meu encontro, quando eu retornar da vitória sobre os amonitas, será do SENHOR, e eu o oferecerei em holocausto”.
32. Então Jefté foi combater os amonitas, e o SENHOR os entregou nas suas mãos.
33. Ele conquistou vinte cidades, desde Aroer até as vizinhanças de Minite, chegando a Abel-Queramim. Assim os amonitas foram subjugados pelos Israelitas.
34. Quando Jefté chegou à sua casa em Mispá, sua filha saiu ao seu encontro, dançando ao som de tamborins. E ela era filha única. Ele não tinha outro filho ou filha.
35. Quando a viu, rasgou suas vestes e gritou: “Ah, minha filha! Estou angustiado e desesperado por sua causa, pois fiz ao SENHOR um voto que não posso quebrar”.

Quando você fizer um voto, cumpra-o sem demora. (Ec 5.4)

O texto da leitura de hoje traz o relato de um voto feito pelo Jefté e a conseqüência desse voto precipitado.
Foi num período obscuro da história de Israel que tudo aquilo aconteceu. O que está relatado acerca de Jefté aconteceu "naquela época que não havia rei em Israel; cada um fazia o que lhe parecia certo" (Jz 17.6). Portanto, a nação de Israel estava num caos, sem uma autoridade na figura de um rei e sem profetas para dar uma orientação espiritual.
Oprimido pelas nações vizinhas, o povo de Israel defendeu-se como pôde. Foi aí que Jefté saiu a pelejar contra os filhos de Amom e, ao sair para guerra, fez um voto ao Senhor, dizendo: "Se entregares os amonitas nas minhas mãos, aquele que estiver saindo da porta da minha casa ao meu encontro, quando eu retomar da vitória sobre os amonitas, será do SENHOR, e eu o oferecerei em holocausto" (Jz 12.30). E você sabe o que aconteceu: o Senhor lhe deu a vitória e, ao chegar em casa, eis que a sua filha única lhe sai ao encontro, dançando ao som de tamborins.
Deixando de lado quaisquer especulações em torno da questão, se ele ofereceu sua filha literalmente em sacrifício a Deus ou não, o que aprendemos nesta narrativa é que o voto feito por Jefté foi precipitado. Ele deveria saber de antemão que haveria uma grande probabilidade de sair algum de seus próprios entes queridos da porta de sua casa, e não deu outra.
De modo semelhante, ainda há nos dias de hoje muitas pessoas nas comunidades cristãs fazendo votos das mais diversas maneiras. A Bíblia diz que, "é melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir" (Ec 5.5).
Diante disso, vamos aprender o que está na Bíblia em Provérbios 19.2, onde se diz: "Não é bom ter zelo sem conhecimento, nem ser precipitado e perder o caminho". - MM

Tenhamos em mente que devemos estar prontos para ouvir, mas tardios para falar.

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